quarta-feira, 28 de outubro de 2009

GRUPO JÚNIOR



Este pequeno grupo, auto denominado de “Júnior”, aparece pela primeira vez na comemoração do 25º aniversário da A.C.R.D.. Integrado na A.C.R. de Dume,  tem como objectivo incentivar nas crianças e pré-adolescentes o gosto pela Música. Naturalmente, por contágio, também os Pais estão envolvidos pois, sem eles, não pode haver “educação”. Estas crianças poderão, se gostarem e os Pais entenderem que vale a pena, vir a integrar o Grupo Coral e, assim, dar continuidade a um projecto que se vem desenvolvendo desde há vinte e cinco anos. De momento não se lhes pode exigir muito porque o tempo de trabalho ainda é pouco. Acreditem, porém, que vão dar o seu melhor. É orientador deste grupo o Professor António da Costa Gomes.

1 comentário:

  1. Este grupo "Júnior" durou somente um ano apresentando-se uma ou duas vezes.
    Na altura foi uma "esperança" de renovação, a seu tempo, do grupo coral sénior. Aconteceu que, no ano seguinte no início do ano seguinte ninguém perguntou "quando recomeçávamos" o que, para bom entendedor, significa que não devem ter gostado ou encontraram algo de melhor. Quando os pais não ligam ao essencial (aprendizagem da melodia e do ritmo) mas ao acidental e menos importante (.... e se pensássemos em fazer-lhes umas roupinhas mais modernas?... ) , está tudo dito. Tive um grupo idêntico durante vários anos na F. Sanches e não havia aluno que não quisesse participar, o que não era possível. Escolhia só dos meus alunos. Fizemos muitos espectáculos dentro e fora da Escola sempre com muita alegria e grande sucesso. Tenho encontrado em Dume alguma resistência da parte de alguns responsáveis que são incapazes de distinguir um profissional de um amador. E esta mentalidade tem sido transmitida aos mais jovens e crianças que não aderem a qualquer movimento com significado formativo e digno transmissor de tanta sabedoria que os antepassados nos legaram. A história tem uma continuidade que não é possível quebrar. Poderá esquecer-se temporariamente mas volta sempre ao de cima.
    O meu trabalho de tantos anos e de horas sem conta a favor de Dume não tem sido compreendido a não ser por que comigo trabalharam sempre desde o início da década de setenta. Mesmo assim vou continuar com o mesmo afinco enquanto as forças me permitirem. Depois devem colocar o meu nome numa placa do cemitério que terá, creio, uma dupla vantagem: quando a virem rezarão, de certeza, um Pai nosso para que o Pai me guarde no seu coração; lembrar-se-ão, também, de alguém que deu muito da sua vida para que não se perdessem costumes ancestrais que celebram a vida quotidiana e fomentam o amor ao Criador de tudo, mesmo do ar que respiramos. Sejamos amigos de verdade.

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