Este pequeno grupo, auto denominado de “Júnior”, aparece pela primeira vez na comemoração do 25º aniversário da A.C.R.D.. Integrado na A.C.R. de Dume, tem como objectivo incentivar nas crianças e pré-adolescentes o gosto pela Música. Naturalmente, por contágio, também os Pais estão envolvidos pois, sem eles, não pode haver “educação”. Estas crianças poderão, se gostarem e os Pais entenderem que vale a pena, vir a integrar o Grupo Coral e, assim, dar continuidade a um projecto que se vem desenvolvendo desde há vinte e cinco anos. De momento não se lhes pode exigir muito porque o tempo de trabalho ainda é pouco. Acreditem, porém, que vão dar o seu melhor. É orientador deste grupo o Professor António da Costa Gomes.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Este grupo "Júnior" durou somente um ano apresentando-se uma ou duas vezes.
ResponderEliminarNa altura foi uma "esperança" de renovação, a seu tempo, do grupo coral sénior. Aconteceu que, no ano seguinte no início do ano seguinte ninguém perguntou "quando recomeçávamos" o que, para bom entendedor, significa que não devem ter gostado ou encontraram algo de melhor. Quando os pais não ligam ao essencial (aprendizagem da melodia e do ritmo) mas ao acidental e menos importante (.... e se pensássemos em fazer-lhes umas roupinhas mais modernas?... ) , está tudo dito. Tive um grupo idêntico durante vários anos na F. Sanches e não havia aluno que não quisesse participar, o que não era possível. Escolhia só dos meus alunos. Fizemos muitos espectáculos dentro e fora da Escola sempre com muita alegria e grande sucesso. Tenho encontrado em Dume alguma resistência da parte de alguns responsáveis que são incapazes de distinguir um profissional de um amador. E esta mentalidade tem sido transmitida aos mais jovens e crianças que não aderem a qualquer movimento com significado formativo e digno transmissor de tanta sabedoria que os antepassados nos legaram. A história tem uma continuidade que não é possível quebrar. Poderá esquecer-se temporariamente mas volta sempre ao de cima.
O meu trabalho de tantos anos e de horas sem conta a favor de Dume não tem sido compreendido a não ser por que comigo trabalharam sempre desde o início da década de setenta. Mesmo assim vou continuar com o mesmo afinco enquanto as forças me permitirem. Depois devem colocar o meu nome numa placa do cemitério que terá, creio, uma dupla vantagem: quando a virem rezarão, de certeza, um Pai nosso para que o Pai me guarde no seu coração; lembrar-se-ão, também, de alguém que deu muito da sua vida para que não se perdessem costumes ancestrais que celebram a vida quotidiana e fomentam o amor ao Criador de tudo, mesmo do ar que respiramos. Sejamos amigos de verdade.