quarta-feira, 29 de maio de 2019

CONCURSOS DOS "MAIOS" DE 2019

EIS OS MAIOS VENCEDORES NO CONCURSO DE 2019

 PARABÉNS A TODOS OS
CONCORRENTES.

terça-feira, 21 de maio de 2019

PRIMEIRA SAIDA , EM 2019, DO RANCHO FOLCLÓRICO

A convite do Colégio João Paulo II, sediado em Dume, no dia 16 de Maio de 2019, o nosso Rancho teve a primeira saida. Depois do desaparecimento do Prof. Macedo esta foi a primeira saida. Foi óptimo. Todos nós fazemos, enquanto estamos e colaboramos, falta para animação de um grupo. Quando a vida nos prega "partidas" e transtorna os nossos planos, tudo tem de tomar novo rumo, novos cuidados, novas adaptações, sempre complicadas. De facto há muita gente, em muitos sectores da sociedade e instituições que não faz falta nenhuma. Outras, porém, são de difícil substituição.
O programa correu de feição, apareceram em número suficiente e vieram contentes do espectáculo realizado. Ora isso é o mais importante. É com imenso agrado que gostamos de ver as pessoas contentes com as actuações e notam na assistência que são bem aceites. Temos que dizer, com muita satisfação: estamos a conseguir ultrapassar a fase difícil que temos vivido. O mesmo se espera do grupo coral e dos Cavaquinhos. Bem hajam.

sexta-feira, 26 de abril de 2019

MÊS DE MAIO NO SAMEIRO

Durante vários anos participamos nos encontros de coros litúrgicos que se têm realizado no Santuário de Nossa Senhora do Sameiro.
Aqui temos cinco tenores e cinco baixos. Bom.
Nove sopranos e seis contraltos. Nada mau.
Rogo a S.ta Cecília que nos traga mais alguns homens, baixos sobretudo, para conseguir equilibrar o grupo. Unidos fazemos história.

segunda-feira, 22 de abril de 2019

A SOBREVIVÊNCIA DAS ASSOCIAÇÕES

Já fomos bastantes e mais jovens
Todas as Instituições e Associações têm momentos altos e baixos; tempos de maior e menor vitalidade; maior ou menor projecção social. Tais situações podem dever-se a problemas de direcção, a problemas financeiros ou a circunstâncias várias.
No caso da ACRDume, que está a passar por uma fase menos boa, deve-se à falta de carinho e apreço por parte da população que a deveria "sustentar": não temos tido novos elementos quer para o Coral, quer para o Rancho e mesmo para o grupo de cavaquinhos. Iniciamos a actividade de LAVORES que começa a dar os primeiros passos à 3ª feira de tarde.
Tivemos a infelicidade de ver partir o Zé Macedo que, abnegadamente, se dedicou de alma e coração não só às actividades da Associação como da paróquia. Temos alguns elementos, quer do Coral quer do Rancho que parecem, pelas vezes que faltam, que se sentem cansados. Bem sei que o problema não é só das Instituições de Dume. É mais genérico, infelizmente. Sei de muitos grupos corais que se queixam da falta de elementos e, por isso, não têm possibilidades de executar peças corais com um pouco mais de dificuldade e grandeza. Isso está a acontecer connosco. No Coral e no Rancho. Não será bom para a freguesia e paróquia deixar cair aquilo que, com tanto sacrifício, se foi construindo durante mais de 45 anos. Os dirigentes também são de carne e osso e não só se sentem cansados como desanimados. Sem "ânimo"= alma, não conseguiremos sobreviver. Quando aparece um novo voluntário é quase como o nascimento de uma criança: sentimo-nos mais jovens.
EIS, POR ISSO, O NOSSO GRITO DE ALERTA:
PRECISAMOS DE HOMENS E MULHERES PARA O CORAL E PARA O RANCHO FOLCLÓRICO. FICAR NO SOFÁ A VER TELEVISÃO É UM PRAZER DE QUE SE PODE PRESCINDIR UMA VEZ POR SEMANA. Se um dia teremos de deixar tudo porque não havemos de levar a AMIZADE, A SAUDADE de pertença a um grupo em que nos divertimos e damos alegria àqueles que nos ouvem cantar e dançar?
O TEMPO PASSA. AS OBRAS FICAM.

terça-feira, 4 de setembro de 2018

VITA BREVIS

Aos olhos dos homens, nem que vivam 100 anos, a vida é sempre curta. Para Deus, em quem acreditamos, depois de começar jamais acaba. Esta ideia/conceito deveria ser interiorizado por todos os homens e mulheres. Se assim pensássemos todos teríamos mais juizo, seríamos mais sensatos e cordiais no nosso relacionamento. Já viveríamos no Céu e a passagem, idêntica a uma metamorfose, seria alegre e calma.
Há 43 anos conheci o Zé Macedo quando fomos colocados em Fafe a leccionar. Foi no ano lectivo de 77/78. Nessa altura também morava em Dume, no Bairro de S. Martinho onde nasceu a minha filha Ana Isabel.
Nas conversas que fomos tendo e conhecendo as nossas capacidades, pensamos na formação de um grupo coral a 4 vozes. Já ia ensaiar a Dume desde o início de 70.
Passar da ideia à sua concretização, naquela altura, foi bastante fácil. Havia bastante juventude que, de bom grado, aderiu à ideia que deu frutos logo em Março de 88, na festa de S. Martinho.
Mas a vontade de alguns elementos, a começar pelo Zé Macedo, era a de ir mais além. Assim, a partir da experiência do Sr. Joaquim Janeiro, lançou a ideia de um grupo folclórico. E assim foi, assim se começou, assim ganhou nome e prestígio dentro e fora de portas graças ao dinamismo e saber do seu Presidente.
Muito trabalho foi realizado junto das entidades autárquicas e muitas benesses foram conquistadas para a Associação juridicamente constituida a partir de 1983. O teatro, os cavaquinhos e o Moinho vivo foram outras actividades que enriqueceram a Associação. Muitos trabalharam arduamente. Um, porém, destacou-se: o Prof. José Manuel Nogueira de Macedo.
Homem de uma só palavra, de ideias bem definidas e projectos bem calculados organizou inúmeros eventos para as diferentes valências com verdadeiro sucesso. Não duvido que a ele se deve a projecção da nossa Associação. É evidente que, sem a colaboração dos "mais pequeno ao maior" , nada poderíamos fazer.
Aos 67 anos, porém, o "infortúnio" bateu-lhe à porta. Mas terá sido infortúnio ou a hora exacta em que Deus o queria chamar?! Com um currículo invejável a todos os níveis: intelectual, social, humano, solidário, empreendedor e- bem o sabemos- religioso. Homem sério, honesto, verdadeiro, cristão interveniente e assíduo. O infortúnio não foi dele mas nosso. Ficamos sem o seu saber, sem o seu espírito de iniciativa, sem a sua experiência. Creio que, nós mesmos, precipitamos a sua partida! Saudades? Vão ser muitas e por muito tempo. Mas não podemos parar. A maior obra dele foi o rancho folclórico. Haverá alguém que, neste momento queira desistir? Temos de perpetuar a sua memória e honrá-la e, a melhor maneira de o fazer, é continuar fazendo um esforço maior; reestruturar, se necessário; criar uma equipa caso não haja ninguém que, sozinho, queira assumir a direcção do rancho. Ninguém está dispensado de colaborar.
Eu assumo o Grupo Coral e dou conhecimento das iniciativas. O Luis assume os cavaquinhos e, como já o vem fazendo exemplarmente, dá conhecimento das iniciativas. Há senhoras que querem continuar com os bordados e afins que também darão conta das iniciativas. Apareça alguém, sozinho ou em parceria no rancho folclórico. Assim poderemos partir para as eleições de Janeiro com a promessa de não darmos muito trabalho ao presidente que se candidate e seja eleito.
Não posso deixar de fazer este apelo em hora crítica, após convivência de 43 anos de trabalho com momentos bons e menos bons. Nenhum de nós é insubstituível. Mas há, em qualquer instituição, horas mais amargas em que as lágrimas têm de ser repartidas.
"Ó mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal!". "Valeu a pena? Tudo vale a pena se a alma não é pequena"
Que Deus nos ajude, que o Zé Manuel nos inspire e anime, que a vontade e fidelidade de cada elemento seja firme e não cause embaraços na nossa caminhada. Já partiram muitos amigos que nos deixaram imensa saudade. É a lei da vida. A nossa obrigação é pegar no "andor" e levá-lo com alegria e coragem. Até breve, Zé. Deus é a nossa esperança.

domingo, 14 de abril de 2013


Caro amigo:
A ACRD PRECISA DA TUA AJUDA!
Precisamos que venhas cantar connosco no Grupo Coral, dançar connosco no Grupo Folclórico e tocar connosco no Grupo de Cavaquinhos...todos somos poucos e quantos mais melhor.
Uns com mais "jeito", outros com menos, mas com trabalho todos chegamos ao mesmo objectivo final: divulgar a cultura e as tradições Dumienses.
Com esforço tudo se consegue fazer. E não vais "perder" muito tempo...até vais ganhar se aceitares o nosso desafio! 
Se gostas de dançar aparece no Salão Paroquial de Dume à terça-feira pelas 21h30.
Se gostas de cantar aparece no Salão Paroquial de Dume ao sábado às 21h.
Se gostas ou queres aprender a tocar cavaquinho aparece no Salão Paroquial de Dume à quinta-feira as 21h. 
Cada vez mais precisamos de ti pois a preservação das tradições culturais é um dever de todos, pois elas fazem parte da nossa identidade, quer enquanto Dumienses quer enquanto Portugueses. E nesta época de crise não deixemos que nos "tirem" aquilo que é a nossa identidade. Refazer o grupo de Teatro pode estar nas tuas mãos!
Esperamos que aceites este desafio. No mínimo esperamos de ti a divulgação desta mensagem por todos os teus amigos e conhecidos.
Contamos contigo para que a ACRD possa continuar a trabalhar por muitos e bons anos, como tem feito nestes 30 anos que comemoramos da nossa fundação (1983-2013).
Saudações para todos...

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Novo Órgão de Tubos

A Paróquia de S. Martinho de Dume tinha (e tem, mas devidamente guardado)  um órgão de tubos construido em 1891,  por Joaquim Claro que, apesar de ter tocado algumas vezes na década de 70, precisava de uma grande reparação. Entretanto também a Igreja precisava de obras urgentes e de ser aumentada. Na década de oitenta, mais precisamente em Julho de 1988, iniciaram-se as obras e, para que o órgão não sofresse com os trabalhos, foi desmontado e guardado em local adequado.
Decorridos quatro  anos, em Julho,  a “nova” Igreja foi inaugurada e sagrado o altar-mor. Para ajudar o canto adquiriu-se um órgão electrónico que ficou junto do altar. Um ano depois a Comissão de Obras decidiu pensar na reconstrução do órgão de tubos tendo deslocado para o coro as peças guardadas noutro local desde o início das obras. Mas, em Maio de 1994, surgiria o infortúnio: um incêndio haveria de consumir todo o altar mor e de transformar as paredes e toda a Igreja num triste “pano” preto. O calor foi de tal modo intenso que derreteu  todos os tubos  com maior percentagem de chumbo, que estavam acondicionados no chão do coro, à espera de verba para proceder à reparação do órgão. Viram-se as lágrimas a correr pelo rosto de muitas pessoas, tantos foram os sacrifícios nas obras de restauro da Igreja, há pouco inauguradas.
A Comissão de Obras aceitou, novamente, o desafio da reconstrução e, um ano depois, tínhamos a Igreja  renovada. O órgão de tubos ficou tão danificado que, agora, seria muito difícil conseguir mais de cinquenta mil euros para voltar a funcionar. Foi passando o tempo mas nunca esqueceu o “velhinho” órgão. Aliás, foi ponto de honra para a Comissão de Obras não deixar cair a ideia de o pôr a funcionar ou de colocar ali outro.  
E chegou o dia…  quase vinte  anos depois. O restauro do órgão centenário, quer da parte do organeiro quer do entalhador e pintor, tornava-se  incomportável. Surgiu, então, a ideia de algo que se enquadrasse naquele mesmo espaço. Depois de muito procurar fomos encontrar na Alemanha um que se enquadrava no espaço existente embora de traça e tecnologia moderna. Construido em 1977 na fábrica Oberlinger,  tem dois teclados e pedaleira. Tem 5 registos no primeiro teclado, seis no segundo com acoplamento, e um de dezasseis pés na pedaleira. Além disso tem persianas em vidro, accionadas por um pedal, que permite reduzir o volume a metade, para além de evitar a entrada de pó no interior do órgão.
O Mestre organeiro António Simões já o montou e afinou.Vamos começar a “apresentá-lo” ao público que, acreditamos, vai ser generoso na participação no investimento realizado. Assim, ainda em Outubro teremos a semana cultural da Paróquia que culmina com a festa do Padroeiro, S. Martinho de Dume, no dia 22; em Novembro teremos solenidades promovidas pelas confrarias, a grande festa de Cristo Rei e o aniversário da ACR de Dume;  em Dezembro, as festas Natalícias.
A Comissão de Obras está de parabéns.
Os eventos irão ser anunciados atempadamente