domingo, 12 de abril de 2020

O NOSSO MUSEU ESTÁ A CRESCER

Eis algumas fotografias do que têm oferecido para o nosso museu.
Estamos muito gratos aos ofertantes. Aí fica um pouco da memória dos Dumienses e os nomes dos que acreditam na ACRD. Bem hajam.

Temos aqui os instrumentos indispensáveis para a cozedura do pão.
Depois de aquecer bem o forno tinha-se de afastar as brasas para os
lados. Afastadas as brasas limpava-se a superfície do forno para que
os restos de lenha não se misturassem com a massa fresca.
As boroas eram introduzidas no forno com a pá de madeira (maior).
O forno era, então, tapado e o pão cozia o tempo conveniente.
Depois de cozido era retirado com a pá de ferro.


Estojo de barbeiro. Muitas vezes o barbeiro ia cortar o cabelo a casa
das pessoas com mais posses. Levava, então, uma malinha com os
utensílios indispensáveis: máquina manual, pente, tesoura, navalha,
aparelho para a afiar, pincel, pó de talco ou outro desinfectante, espelho e vaso para a sabonária.
Nas lides do campo não podia faltar o lanche da tarde: a cesta, a caneca do vinho e as tigelas. A mesma dava para vários trabalhadores.
Aqui vemos uma cesta para a vindima, um cântaro para o vinho e um funil grande para a trasfega.
Em baixo está uma vasilha de leitaria e ao lado um jarro para água.
Dois engaços (ou ancinhos). Um com dentes de ferro e o outro,
mais modesto e pobre, com dentes de madeira.
Entre os utensílios destacam os que se destinam a movimentar a
palha, o estrume, a erva, etc. São as gadanhas com várias formas.
Eis um jugo de lavrador abastado. É trabalhado com vários desenhos
e tem um aspecto bem cuidado.
Outro jugo muito trabalhado e pintado.

Várias bilhas usadas pelas leiteiras que iam distribuir, pelas casas, o leite ordenhado antes de as vacas sairem para os pastos.
Utensílios próprios para trabalhar o couro (marroquinaria).
Destinavam-se ao trabalho manual de todo o género de objetos de
couro. Mais tarde vieram as máquinas, também existentes em
Dume, destinadas ao fabrico industrial.

Eis uma lareira vulgar na maioria das casas pobres ou de lavoura. Cozinhava-se no chão sobre uma pedra onde cabiam vários potes e panelas. Estes colocavam-se sobre trempes e fazia-se lume por baixo. Os potes já eram com pernas não precisando de trempe

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