https://youtu.be/Vw6nK6o7V8s
Este link conduz a uma dança que sendo folclore não se trata de um grupo folclórico mas de um género de tuna/rusga.
Trago aqui este vídeo atendendo às dificuldades por que passa o nosso rancho folclórico. Desde há anos que me consta que passava por dificuldades sendo o absentismo a maior de todas. Assim não se podia continuar pois o desinteresse de uns traz o desânimo de outros. Já esperava que isto viesse a acontecer, mesmo no grupo coral. É o resultado de divisões geracionais e, sobretudo, de uma falsa ideia no que se refere ao reconhecimento de competências nomeadamente por parte de quem deveria ter as rédeas do saber e aconselhar. Não temos jovens. Não temos jovens porque não temos crianças. Não temos crianças porque não lhes são incutidos princípios basilares que suportem a razão fundamental da existência humana sobre a terra.
Quem é Deus? É o Senhor e Criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis. E criou o homem? Sim, criou-o à sua imagem e semelhança para que O amasse e servisse e, um dia, fosse feliz para sempre no céu.
Em duas linhas está toda a razão da existência humana. Mas são poucas as pessoas que querem pensar nisso. Preferem viver sem querer saber. Depois se verá!- dizem. Mas alguém veio aqui dizer como é esse "depois se verá?".
Tudo isto para dizer que a minha esperança, a respeito do rancho, era a de continuar a ensaiar embora algo diferente. Se não há 4 pares dança-se com dois. Se não se canta ou toca uma cantiga das que aprenderam com o Zé Manel cantam ou tocam outras coisas mantendo o espírito de rusga e de diversão. Bom para quem se distrai e bom para manter tradições.
Não. Fizeram o mais fácil: atiraram a toalha ao chão. Significa isto que o trabalho de 4 décadas está parado para morrer no esquecimento.
Os novos têm "tanto que fazer" que não querem tomar iniciativas. Os velhos sentem o tempo a escorregar debaixo dos pés e... estes já não querem caminhar!
Ouça esta rusga de Esposende.
sexta-feira, 27 de março de 2020
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