O título que surgiu no Diário do Minho já tem muitos anos nos estatutos da ACRD. Desde 1983. Começamos, a sério, a fazer recolha (dádivas) de instrumentos relacionados com três árias de trabalho mais comuns em Dume, nos primórdios do séc. XX de que muitos ainda se lembram. A agricultura, a marroquinaria e os "tachinhas".
Instrumentos relacionados com a agricultura já temos: um jugo incompleto, uma "tesoura" de cortar o feno, uma máquina de sulfatar e canas, cântaros de zinco, funil grande em zinco, canecas em barro vidrado, máquina de triturar as uvas, uma prensa para espremer o bagaço (bastante moderna), um serrão de traçar a madeira em rolos, uma serra (para 2 pessoas) para traçar a meio "varas" para fazer escadas de madeira, instrumentos de cozer o pão (pá para arrumar as brasas do forno, pau com um pano para limpar o centro do forno, pá para levar as boroas ao forno, gamela (emboladeira) para dar a forma ao pão, e pá para retirar o pão do forno).
Na arte de marroquinaria já temos o essencial (que alguém ofereceu ao Zé Manel) para trabalhar o couro de forma manual.
Quanto às "tachinhas" temos, ainda, pouco material. Somente um fole para soprar o carvão em brasa e um martelo. Devem faltar outras peças que gostaríamos de colecionar.
Não podemos comprar nada pois não temos proventos fixos. Prometemos colocar em cada peça o nome da pessoa (família) ofertante para que, futuramente, não fiquem no esquecimento de seus filhos, netos, etc. Há peças relacionadas com estes ofícios que desconhecemos mas acreditamos que existam pela freguesia de Dume. A quem ler este texto pedimos que, caso conheça algo que mereça ficar para a história, nos comunique a fim de diligenciarmos na sua aquisição.
Nós passamos. As obras ficam para que outros as admirem. Não acham que será uma perda muito grande os "tachinhas" cairem no esquecimento? E, já agora, um outro desafio: quem conhece alguém que tenha trabalhado fazendo "tachinhas"? Seria muito bom descrever o modo como executavam tal ofício.
segunda-feira, 16 de setembro de 2019
REUNIÃO GERAL- 15/09/2019
15/09/2019- REUNIÃO
GERAL DA ACRD
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Obrigado pela vossa presença
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Queremos ser uma família onde se conversa
livremente e com lealdade aos princípios que constam dos estatutos.
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Saúdo-vos , pela primeira vez, na qualidade de
presidente. Nunca o pretendi ser a não ser do grupo coral.
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Gostaria de vos conhecer como o Zé Manel conhecia a todos e com todos convivia. Era o
elo de ligação entre todas as secções. Nesse
sentido, já pedi que fizessem o favor de escrever numa folha os nomes (1º e
último), data de aniversário, contacto de telemóvel ou email.
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Peço, encarecidamente, que cada um se preocupe
com as finalidades da Associação esquecendo uma ou outra quezília: aquele canta
mal, este não acerta com os acordes, aquela traz a saia do avesso, etc.
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Sejamos, antes de mais, amigos do peito nesta
causa que é de todos.
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Em cada secção há um ou dois responsáveis que,
tenho a certeza, estão dispostos a ceder o lugar a qualquer outro. Aceitem-nos
, por favor. Nenhum de nós é perfeito. Aceitamos ser criticados mas gostaríamos
que o fizessem depois de cada ensaio. Se houver muitas interrupções nem faremos
ensaio nem resolvemos problemas.
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Eis algumas actividades já previstas:
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1-No dia 4 de Outubro, às 21 h, teremos um filme
cómico chamado “Ladrões de Tuta e meia” com Rui Unas e Leonor Seixas. Será no
salão da Junta e tem entrada livre.
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2- Em 24 de Novembro será o dia da Associação
com os momentos habituais.
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Em Dez., iremos realizar um concerto de Natal.
Queria pedir aos elementos do Rancho e dos cavaquinhos que participassem. Não
gostaria de ver as várias secções de costas voltadas. Que podem fazer, então,
os elementos do rancho num concerto? Concretamente queria que se oferecessem
para declamar poemas alusivos ao Natal. Não é costume? Mas porque não se há-de
inovar?
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Máquina de filmar. Não sabemos onde se encontra.
Temos muitos vídeos que fazem parte da nossa história e sem a máquina, não
podemos rever as cassetes.
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Como é hábito há longos anos, iremos cantar as
janeiras e reis . Costuma participar só o grupo coral. Mais uma vez queria
quebrar este divórcio. A seu tempo vou pedir a colaboração das outras secções.
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Outra grande tarefa a pedido do Padre
Hermenegildo e aceite pela Direcção: a realização da visita Pascal em 2020.
Vários elementos propuseram renovar aquilo que, se bem se lembram, fizemos em
2000. Não sei se haverá oposição de alguns. Precisamos de organizar oito grupos
(cruzes) e nada impede que se agreguem pessoas amigas que não sejam associadas.
Solicito, para fazer uma ideia daquilo
com que podemos contar que, de braço no ar, mostrem se estão de acordo com a
proposta.
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Os cavaquinhos querem fazer um encontro no
primeiro semestre de 2020.
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Para já não tenho mais propostas. Contamos
convosco e, sobretudo, com a vossa juventude criativa. Já temos, boa parte de
nós, uma idadezinha, mas podemos ser jovens em muitas coisas.
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Creio que já repararam para a zona dos lagares.
Está a nascer algo de novo. Na verdade não é novo pois já consta, desde 1083,
dos estatutos da Associação: a concretização de um museu sobre as artes e
ofícios do povo Dumiense. Os Dumienses trabalharam, sobretudo, na lavoura, na
marroquinaria e nas tachinhas. Ora não podemos perder os instrumentos destas
artes que estão a cair em desuso e os instrumentos vão desaparecer. Sendo
assim, pergunto: quem tem um arado velho? Quem tem os apetrechos do jugo dos
bois? E muitas outras coisas.
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Deixo, agora, um espaço para colocarem questões
que, naturalmente, todos gostariam de ver respondidas. Vamos a isso? No fim
vamos lanchar.
sexta-feira, 6 de setembro de 2019
ATIVIDADES- 2019-2020
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A.C.R. de DUME
INÍCIO DAS ACTIVIDADES 2019-2020
DIA 15/Set.
, 15,30 h:
-Reunião geral
para o Rancho, Coral, Cavaquinhos, Lavores e associados na Sede.
-Apresentação de propostas de atividades para este ano.
-Apresentação de propostas de atividades para este ano.
-Diálogo com os presentes.
-Lanche-convívio.
ENSAIOS: a
partir da 3ª semana de Setembro
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