terça-feira, 3 de novembro de 2020

 COBRANÇA DE QUOTAS

Esqueci-me de referir o que pensamos a respeito dos associados e das quotas que é costume receber nesta altura.

É complicado, na situação pandémica em que nos encontramos, andar de casa em casa a receber a comparticipação de cada um. É evidente que continuamos a gastar dinheiro, do que temos em caixa, para fazer face a pequenas obras que são necessárias. A maior parte dos elementos do Grupo Coral e Cavaquinhos tem trabalhado e tem-se juntado . A estes não será complicado fazer a cobrança.

Aos restantes solicito- e o Manuel Neto muito mais- que paguem quando se encontrarem com ele. Sem o nosso cobrador a associação ficaria mais pobre. Merece ser agraciado. Quando? Vamos pensar....

 XXXVII ANIVERSÁRIO DA A. C. R. DUME


No dia 22 de Novembro de 2020 vamos comemorar o 37º aniversário da erecção jurídica da ACRD. Embora tenhamos iniciado o trabalho com um grupo coral em 1977, só se elaboraram e publicaram em D.R. os estatutos em 1983.

Neste início de "vida" teve um papel fundamental o saudoso Prof. Macedo nas caminhadas que, durante o ano de 77/78, fizemos para a Escola do 2º Ciclo de Fafe. Ele tinha consciência de que, em Dume, faltava algo mais em termos culturais lançando-me o repto de iniciar um grupo coral. Eu já havia iniciado este caminho mas somente com o apoio do meu amigo e conterrâneo P. Armindo que sempre acompanhei desde a entrada em Dume. O Zé Manel tomou a iniciativa de contactar quem eu não conhecia pois não vivia aqui. E assim se formou um grupo bem "abonado" que haveria de contabilizar muitos êxitos e receber muitos elogios.  Sempre os dediquei aos elementos, no seu todo e a cada um, sem qualquer pretensão de me exibir ou de colher louros. 

O Prof. Macedo, para além de marcar sempre presença no Coral, alargou os horizontes da Associação fomentando, como sabem, outras valências que também tiveram momentos altos e levaram o nome "DUME" a muitos cantos do País e mais além. Honra a ele e a quantos se dedicaram a esta nobre causa. Aos 32 associados que já partiram queremos honrar no dia 22. Por eles e pelos problemas que estamos a passar, cantaremos a Missa às 9,30 horas seguindo-se a romagem ao cemitério.

RECORDAR É VIVER. 

Quem não recorda os bons momentos da vida não sabe dar valor nem ao seu trabalho nem ao trabalho dos outros. Se estamos todos no mesmo barco devemos remar para o mesmo lado sobretudo quando as condições são adversas. Ora a pandemia que estamos a viver aliada a um certo comodismo e individualismo está a tornar-nos "velhos" e inoperantes. Assim, não exercendo a mente e as pernas vamos paralisar seguindo-se a morte sem glória. Bem sei que as instituições têm um ciclo de vida mais ou menos longo. Para tal, é necessário "sangue novo", vontade renovada na frescura dos anos o que, connosco, não está a acontecer. Acho que estamos ou acomodados ou "vencidos".

VAMOS REAGIR?

Eis, então, a sugestão da Direcção para o aniversário  deste ano:

- Missa às 9,30 h. e romagem ao cemitério lembrando, um a um, os 32 companheiros que o Pai já chamou.

*Peço aos elementos do Coral que se vistam a rigor.

*O mesmo peço aos elementos do Rancho Folclórico e

* ao Grupo dos Cavaquinhos.

Por causa da pandemia e dos cuidados a ter, não faremos o habitual "porto de honra", não faremos o almoço convívio, não faremos o magusto nem a diversão da parte de tarde. Creio que todos compreenderão o que acabo de dizer.

ESTAMOS A TRABALHAR.

Podem confirmar o que digo passando pelo Museu em formação. Já temos bastante material, quase todo doado sendo manifesta a falta de espaço e de expositores. Merece ser visitado, acarinhado e ampliado. Passem por lá no fim da visita ao cemitério. 

sábado, 19 de setembro de 2020

 JÁ NÃO HÁ CARROS DE BOIS EM DUME!!!

É verdade. Ando há tanto tempo atrás- se fosse à frente ainda poderia ser atropelado- de uma roda de carro de bois (do Minho). É só quero mesmo uma roda. Podem ficar com a outra e com o carro.

Tenho várias de que não preciso... mas são do meu "cadillac" e não satisfazem as "exigências" de um museu de velharias.

Vejam. Pode ser igual a esta da fotografia. Se souberem onde existe... vou buscá-la. Pode ser?


MESES DEPOIS:


Nem em tempo de pandemia há tempo para visitar este blogue!

Se cá viessem.. de certeza que já tínhamos a "roda que falta".

Já alguém disse: o nosso museu vai chamar-se "museu do professor". Mas tenho de acrescentar: "e de mais alguns".

Bem sei que este confinamento social não tem permitido grandes eventos. Até o nosso aniversário, em princípio, se vai limitar à Missa solenizada e à visita ao cemitério. Mas, vamos lá "puxar" pela imaginação para não morrermos de tédio!

"Fratelli tutti" como quer o Papa Francisco. 

terça-feira, 1 de setembro de 2020

FESTIDUME-2001

 Recordações:

- dos que já passaram e deixaram rasto;

- dos que ainda estão entre nós mas tiveram (ou quiseram) deixar-nos;

- dos que, vindos de fora, connosco colaboraram.


terça-feira, 25 de agosto de 2020

ESTA VIDA É FEITA DE MUDANÇA NA CONTINUIDADE.

Vamos ao que interessa, ao que nos faz MOVER, à recordação "daqueles que por obras valerosas se vão da lei da morte libertando" ficando- assim o cremos e anunciamos- no junto do Criador e, para que não sejamos ingratos, na nossa memória.

Que bom, olhando para trás, verificar tão belos momentos de comunhão fraterna e artística! 

Alguém se lembrará de nós daqui por um século? Vamos nós, os da primeira hora, recordar e manter a chama acesa que, pela lei natural se vai apagando. Confiamos nos vindouros que, por curiosidade ou por necessidade, irão remexer as cinzas que vamos deixando e que, sopradas mais uma vez, se possam reacender e voltar a aquecer os corações de outros filhos de Deus.

Assim o esperamos.

Aqui vão algumas memórias e a nossa gratidão aos que sentirem saudade de tão belos tempos.




E os nossos jovens promissores? A eles nos dedicamos para que tenhamos continuadores na arte de bem cantar e tocar. Aqui vai um pouco do que já são capazes.





















segunda-feira, 25 de maio de 2020

Máquina de Vídeo VHS

A nossa máquina de vídeo apareceu.
Na parte de baixo do armário da sala da Presidência encontrei uma caixa vazia que tinha escrito "Grundig". Analisei, inspecionei mas nada vi dentro.
-Deve ser esta a caixa em que a máquina veio!...
Retirei mais umas caixas de recordações e vi um saco de papel, rasgado, por trás. Peguei, abri e...
era uma máquina de filmar V8. Mas isto não teria estojo? Funciona? Vamos experimentar...
Bom. Já posso verificar o que existe nas pequenas cassetes V8. Só me falta descobrir como passar VHS para DVD. Talvez chegue lá!

sábado, 9 de maio de 2020

Leitor de vídeo VHS

PRECISO para actualizar a história da ACR Dume de:
Máquina de filmar (cassetes v8) e Leitor de cassetes VHS.
Explico: em pouco mais de 40 anos a tecnologia do som e da imagem virou do avesso. Aquilo que nos parecia o "último grito" na década de 80 virou obsoleto e, no presente, não tenho como visualizar tantos momentos vividos com o grupo coral, teatro, folclore e cavaquinhos da Associação. Gostava de verificar o conteúdo de várias cassetes vídeo (VHS e V8) passando para tecnologia recente contando, desde já, que daqui a vinte anos também já está obsoleta a gravação. Nessa altura poderá ser trabalho para meus netos.
Agradeço o empréstimo de um leitor de vídeo VHS que ainda reproduza bem como uma máquina de filmar cassetes vídeo (V8) para ler várias filmadas por uma máquina, nossa, que se "esqueceram" de devolver.
Todo vosso, naquilo que estiver ao meu alcance!

NOTA: já encontrei um leitor razoável. Tenho de adquirir uma peça que transforme o sinal para conseguir visualizar as gravações no computador. Agora, ..... toca a trabalhar.

domingo, 12 de abril de 2020

O NOSSO MUSEU ESTÁ A CRESCER

Eis algumas fotografias do que têm oferecido para o nosso museu.
Estamos muito gratos aos ofertantes. Aí fica um pouco da memória dos Dumienses e os nomes dos que acreditam na ACRD. Bem hajam.

Temos aqui os instrumentos indispensáveis para a cozedura do pão.
Depois de aquecer bem o forno tinha-se de afastar as brasas para os
lados. Afastadas as brasas limpava-se a superfície do forno para que
os restos de lenha não se misturassem com a massa fresca.
As boroas eram introduzidas no forno com a pá de madeira (maior).
O forno era, então, tapado e o pão cozia o tempo conveniente.
Depois de cozido era retirado com a pá de ferro.


Estojo de barbeiro. Muitas vezes o barbeiro ia cortar o cabelo a casa
das pessoas com mais posses. Levava, então, uma malinha com os
utensílios indispensáveis: máquina manual, pente, tesoura, navalha,
aparelho para a afiar, pincel, pó de talco ou outro desinfectante, espelho e vaso para a sabonária.
Nas lides do campo não podia faltar o lanche da tarde: a cesta, a caneca do vinho e as tigelas. A mesma dava para vários trabalhadores.
Aqui vemos uma cesta para a vindima, um cântaro para o vinho e um funil grande para a trasfega.
Em baixo está uma vasilha de leitaria e ao lado um jarro para água.
Dois engaços (ou ancinhos). Um com dentes de ferro e o outro,
mais modesto e pobre, com dentes de madeira.
Entre os utensílios destacam os que se destinam a movimentar a
palha, o estrume, a erva, etc. São as gadanhas com várias formas.
Eis um jugo de lavrador abastado. É trabalhado com vários desenhos
e tem um aspecto bem cuidado.
Outro jugo muito trabalhado e pintado.

Várias bilhas usadas pelas leiteiras que iam distribuir, pelas casas, o leite ordenhado antes de as vacas sairem para os pastos.
Utensílios próprios para trabalhar o couro (marroquinaria).
Destinavam-se ao trabalho manual de todo o género de objetos de
couro. Mais tarde vieram as máquinas, também existentes em
Dume, destinadas ao fabrico industrial.

Eis uma lareira vulgar na maioria das casas pobres ou de lavoura. Cozinhava-se no chão sobre uma pedra onde cabiam vários potes e panelas. Estes colocavam-se sobre trempes e fazia-se lume por baixo. Os potes já eram com pernas não precisando de trempe

sexta-feira, 10 de abril de 2020