sábado, 19 de setembro de 2020

 JÁ NÃO HÁ CARROS DE BOIS EM DUME!!!

É verdade. Ando há tanto tempo atrás- se fosse à frente ainda poderia ser atropelado- de uma roda de carro de bois (do Minho). É só quero mesmo uma roda. Podem ficar com a outra e com o carro.

Tenho várias de que não preciso... mas são do meu "cadillac" e não satisfazem as "exigências" de um museu de velharias.

Vejam. Pode ser igual a esta da fotografia. Se souberem onde existe... vou buscá-la. Pode ser?


MESES DEPOIS:


Nem em tempo de pandemia há tempo para visitar este blogue!

Se cá viessem.. de certeza que já tínhamos a "roda que falta".

Já alguém disse: o nosso museu vai chamar-se "museu do professor". Mas tenho de acrescentar: "e de mais alguns".

Bem sei que este confinamento social não tem permitido grandes eventos. Até o nosso aniversário, em princípio, se vai limitar à Missa solenizada e à visita ao cemitério. Mas, vamos lá "puxar" pela imaginação para não morrermos de tédio!

"Fratelli tutti" como quer o Papa Francisco. 

terça-feira, 1 de setembro de 2020

FESTIDUME-2001

 Recordações:

- dos que já passaram e deixaram rasto;

- dos que ainda estão entre nós mas tiveram (ou quiseram) deixar-nos;

- dos que, vindos de fora, connosco colaboraram.


terça-feira, 25 de agosto de 2020

ESTA VIDA É FEITA DE MUDANÇA NA CONTINUIDADE.

Vamos ao que interessa, ao que nos faz MOVER, à recordação "daqueles que por obras valerosas se vão da lei da morte libertando" ficando- assim o cremos e anunciamos- no junto do Criador e, para que não sejamos ingratos, na nossa memória.

Que bom, olhando para trás, verificar tão belos momentos de comunhão fraterna e artística! 

Alguém se lembrará de nós daqui por um século? Vamos nós, os da primeira hora, recordar e manter a chama acesa que, pela lei natural se vai apagando. Confiamos nos vindouros que, por curiosidade ou por necessidade, irão remexer as cinzas que vamos deixando e que, sopradas mais uma vez, se possam reacender e voltar a aquecer os corações de outros filhos de Deus.

Assim o esperamos.

Aqui vão algumas memórias e a nossa gratidão aos que sentirem saudade de tão belos tempos.




E os nossos jovens promissores? A eles nos dedicamos para que tenhamos continuadores na arte de bem cantar e tocar. Aqui vai um pouco do que já são capazes.





















segunda-feira, 25 de maio de 2020

Máquina de Vídeo VHS

A nossa máquina de vídeo apareceu.
Na parte de baixo do armário da sala da Presidência encontrei uma caixa vazia que tinha escrito "Grundig". Analisei, inspecionei mas nada vi dentro.
-Deve ser esta a caixa em que a máquina veio!...
Retirei mais umas caixas de recordações e vi um saco de papel, rasgado, por trás. Peguei, abri e...
era uma máquina de filmar V8. Mas isto não teria estojo? Funciona? Vamos experimentar...
Bom. Já posso verificar o que existe nas pequenas cassetes V8. Só me falta descobrir como passar VHS para DVD. Talvez chegue lá!

sábado, 9 de maio de 2020

Leitor de vídeo VHS

PRECISO para actualizar a história da ACR Dume de:
Máquina de filmar (cassetes v8) e Leitor de cassetes VHS.
Explico: em pouco mais de 40 anos a tecnologia do som e da imagem virou do avesso. Aquilo que nos parecia o "último grito" na década de 80 virou obsoleto e, no presente, não tenho como visualizar tantos momentos vividos com o grupo coral, teatro, folclore e cavaquinhos da Associação. Gostava de verificar o conteúdo de várias cassetes vídeo (VHS e V8) passando para tecnologia recente contando, desde já, que daqui a vinte anos também já está obsoleta a gravação. Nessa altura poderá ser trabalho para meus netos.
Agradeço o empréstimo de um leitor de vídeo VHS que ainda reproduza bem como uma máquina de filmar cassetes vídeo (V8) para ler várias filmadas por uma máquina, nossa, que se "esqueceram" de devolver.
Todo vosso, naquilo que estiver ao meu alcance!

NOTA: já encontrei um leitor razoável. Tenho de adquirir uma peça que transforme o sinal para conseguir visualizar as gravações no computador. Agora, ..... toca a trabalhar.

domingo, 12 de abril de 2020

O NOSSO MUSEU ESTÁ A CRESCER

Eis algumas fotografias do que têm oferecido para o nosso museu.
Estamos muito gratos aos ofertantes. Aí fica um pouco da memória dos Dumienses e os nomes dos que acreditam na ACRD. Bem hajam.

Temos aqui os instrumentos indispensáveis para a cozedura do pão.
Depois de aquecer bem o forno tinha-se de afastar as brasas para os
lados. Afastadas as brasas limpava-se a superfície do forno para que
os restos de lenha não se misturassem com a massa fresca.
As boroas eram introduzidas no forno com a pá de madeira (maior).
O forno era, então, tapado e o pão cozia o tempo conveniente.
Depois de cozido era retirado com a pá de ferro.


Estojo de barbeiro. Muitas vezes o barbeiro ia cortar o cabelo a casa
das pessoas com mais posses. Levava, então, uma malinha com os
utensílios indispensáveis: máquina manual, pente, tesoura, navalha,
aparelho para a afiar, pincel, pó de talco ou outro desinfectante, espelho e vaso para a sabonária.
Nas lides do campo não podia faltar o lanche da tarde: a cesta, a caneca do vinho e as tigelas. A mesma dava para vários trabalhadores.
Aqui vemos uma cesta para a vindima, um cântaro para o vinho e um funil grande para a trasfega.
Em baixo está uma vasilha de leitaria e ao lado um jarro para água.
Dois engaços (ou ancinhos). Um com dentes de ferro e o outro,
mais modesto e pobre, com dentes de madeira.
Entre os utensílios destacam os que se destinam a movimentar a
palha, o estrume, a erva, etc. São as gadanhas com várias formas.
Eis um jugo de lavrador abastado. É trabalhado com vários desenhos
e tem um aspecto bem cuidado.
Outro jugo muito trabalhado e pintado.

Várias bilhas usadas pelas leiteiras que iam distribuir, pelas casas, o leite ordenhado antes de as vacas sairem para os pastos.
Utensílios próprios para trabalhar o couro (marroquinaria).
Destinavam-se ao trabalho manual de todo o género de objetos de
couro. Mais tarde vieram as máquinas, também existentes em
Dume, destinadas ao fabrico industrial.

Eis uma lareira vulgar na maioria das casas pobres ou de lavoura. Cozinhava-se no chão sobre uma pedra onde cabiam vários potes e panelas. Estes colocavam-se sobre trempes e fazia-se lume por baixo. Os potes já eram com pernas não precisando de trempe

sexta-feira, 10 de abril de 2020

sexta-feira, 27 de março de 2020

Quarentena forçada!

https://youtu.be/Vw6nK6o7V8s

Este link conduz a uma dança que sendo folclore não se trata de um grupo folclórico mas de um género de tuna/rusga.
Trago aqui este vídeo atendendo às dificuldades por que passa o nosso rancho folclórico. Desde há anos que me consta que passava por dificuldades sendo o absentismo a maior de todas. Assim não se podia continuar pois o desinteresse de uns traz o desânimo de outros. Já esperava que isto viesse a acontecer, mesmo no grupo coral. É o resultado de divisões geracionais e, sobretudo, de uma falsa ideia no que se refere ao reconhecimento de competências nomeadamente por parte de quem deveria ter as rédeas do saber e  aconselhar. Não temos jovens. Não temos jovens porque não temos crianças. Não temos crianças porque não lhes são incutidos princípios basilares que suportem a razão fundamental da existência humana sobre a terra.
Quem é Deus? É o Senhor e Criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis. E criou o homem? Sim, criou-o à sua imagem e semelhança para que O amasse e servisse e, um dia, fosse feliz para sempre no céu.
Em duas linhas está toda a razão da existência humana. Mas são poucas as pessoas que querem pensar nisso. Preferem viver sem querer saber. Depois se verá!- dizem. Mas alguém veio aqui dizer como é esse "depois se verá?".
Tudo isto para dizer que a minha esperança, a respeito do rancho, era a de continuar a ensaiar embora algo diferente. Se não há 4 pares dança-se com dois. Se não se canta ou toca uma cantiga das que aprenderam com o Zé Manel cantam ou tocam outras coisas mantendo o espírito de rusga e de diversão. Bom para quem se distrai e bom para manter tradições.
Não. Fizeram o mais fácil: atiraram a toalha ao chão. Significa isto que o trabalho de 4 décadas está parado para morrer no esquecimento.
Os novos têm "tanto que fazer" que não querem tomar iniciativas. Os velhos sentem o tempo a escorregar debaixo dos pés e... estes já não querem caminhar!
Ouça esta rusga de Esposende.

segunda-feira, 16 de março de 2020

"O homem põe e Deus dispôe"

É verdade.
Tanto trabalho a programar a visita Pascal de 2020 e... água abaixo!!!
Tanto trabalho a programar um concerto para o dia de Pascoela e... água abaixo!!!
Culpa? Do "coronavirus"!!! Também conhecido pelo nome de uma freguesia de Terras de Bouro: covid-19. Nem é 20, mas 19.
Toda a gente espirra, muita morre e todos andam com medo: e se ???
Já não é o primeiro que vem dos lados da Ásia. Tem de se fechar a porta a esta gente!
Uns dizem: é o destino...
Outros: é um castigo de Deus pelos crimes que a humanidade pratica....
Pode ser que sim. Na verdade dá que pensar (para quem costuma pensar!).
Precisamos de duas atitudes: pensar que não somos daqui, agindo como tal; ter cuidado com esse "bicho" que ninguém sabe onde o poderemos encontrar.
Por isso, meus caros coralistas, tenham muito cuidado em não espirrar para o parceiro da frente pois estou a ficar sem "quorum" para equilibrar o grupo coral. Além disso devem respeitar a prioridade na despedida para o Além. Deixem viver quem ainda pouco viveu.
Beijabração, como diria o P. Acílio Mendes.

Ah! não fiquem inativos. A preguiça é a mãe de todos os vícios.
Não se esqueçam que temos um museu para encher com artigos  de artes e ofícios do povo Dumiense.
Lembrem-se dos vossos (nossos) antepassados e da fome que "raparam". É um dever de justiça deixar os seus nomes "agarrados" a qualquer objecto por mais estranho que pareça. Ainda só temos um penico que, para dizer a verdade, parece-me bastante moderno. Semeiem esta ideia o mais que puderem. Já temos um semeador de dois regos. Falta outro de um só rego. Chocolateira de barro, daquelas que se colocavam no meio das brasas, para fazer o café... não temos nenhuma. Que mais vos hei-de pedir? Que tenham muito amor à vossa terra. Há algum problema em que sejam os vossos filhos ou netos a colher o fruto da vossa persistente "teimosia"?